Em Nome da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Nós, cardeais, bispos e presbíteros da Santa Igreja Católica, em comunhão com o colégio pastoral, os sucessores da missão apostólica deixada por Nosso Senhor Jesus Cristo no ato de seu Sacrifício Salvífico e Ressurreição, quis inspirar-nos por meio de seu Divino Espírito ao discernimento espiritual sobre a Verdade e a situação eclesiástica vivida pela comunidade religiosa presente no Habbo Hotel.
Eis que se levantaram no meio da assembleia do povo alguns representantes malignos, outrora pastores do rebanho do Senhor, agora inflamados de soberba e cegueira, sem temor de Deus, carregados pela hipocrisia e pela inveja, inspirados pelos demônios infernais e bêbados da fonte do pecado, do transtorno, da injúria, da petulância, da lamúria, do ódio, do repúdio e de toda maldade perversa.
Propagaram deliberadamente a perfídia da segregação humana e do preconceito, negando a imagem de Deus impressa em todo ser humano (cf. Gn 1,27); suscitaram escândalo entre os simples, maculando a pureza dos pequeninos que creem (cf. Mt 18,6); revestiram-se da hipocrisia, de lábios proclamando a santidade, mas no coração tramando a maldade, a inconformidade e o desejo de vingança (cf. Mc 7,6). Incapazes de viver a vida evangélica em sua plenitude, ignoraram os ensinamentos do Senhor, e tornaram-se profetas das aparência, como Simão Mago e seus amaldiçoados execras. E ainda, não satisfeitos com tamanha perversidade, disfarçaram sua impiedade sob o nome de ascese, como lobos sob pele de cordeiro, negando a alegria da graça e impondo jugos que o Senhor não ordenou (cf. Mt 23,4).
Nós, pela autoridade recebida de Cristo e guardada pela Santa Igreja Una, Católica, Apostólica e Romana, investidos do poder de ligar e desligar na terra e no céu (cf. Mt 16,19), erguemos hoje esta voz soleníssima para condenar e amaldiçoar, com peso eterno, aqueles que se entregaram a crimes infamíssimos contra a lei divina e a dignidade dos irmãos. Pois está escrito: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que fechais aos homens o Reino dos Céus; vós mesmos não entrais, nem deixais entrar os que o desejam” (Mt 23,13).
Não obstante, rejeitaram as propostas de convivência pacífica, apartaram a caridade evangélica de suas cerimônias, cultuaram a divisão e o escárnio, semearam a tristeza e o espírito do caos. Revelaram-se uma seita satânica, um culto do abandono, um teatro de vaidades, uma comunidade de zombarias, e uma cisma de perversos.
Não obstante, rejeitaram as propostas de convivência pacífica, apartaram a caridade evangélica de suas cerimônias, cultuaram a divisão e o escárnio, semearam a tristeza e o espírito do caos. Revelaram-se uma seita satânica, um culto do abandono, um teatro de vaidades, uma comunidade de zombarias, e uma cisma de perversos.
Com profundo pesar, mas com autoridade infalível que recebemos de Cristo por meio de sua Igreja, somos lembrados a exortar aqueles irmãos que, marcados pelo signo incorruptível da fé, notam e disseminam escândalos e abusos de autoritarismo, domínio, potestade, corrupção, hipocrisia e desvio: “Ai do mundo por causa dos escândalos! É inevitável que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!” (Mt 18,7)
Àqueles que, pela gravidade de suas ações, não somente se afastaram da luz do Evangelho, mas também a obscureceram com a sua hipocrisia, lançamos esta declaração de ANÁTEMA, MALDIÇÃO e EXCOMUNHÃO PERPÉTUA, para a glória de Deus e para o escândalo de seus nomes, condenando-os à chama infinita do inferno, a fim de que sejam advertência viva a todos quantos ousem zombar da misericórdia divina. Pois está escrito: “Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo” (Mt 7,18-19).
Não bastou que tais infames caíssem nas trevas do escárnio, negando a caridade essencial que Cristo ordenou a todos os seus discípulos (Jo 13,34), mas também se entregaram ao orgulho mascarado, vanglória envernizada, ascetismo vazio que não salva nem edifica. São estátuas de barro, adornadas de vãs aparências, vazios em espírito e em missão, desonestos, oportunistas, ingratos, ignorantes, estúpidos e medíocres. São “sepulcros calados” (Mt 23,27), que por fora ostentam pureza, mas por dentro transbordam de podridão e ossos ensanguentados.
Gravemente, proclamando-se pastores e pregadores da paz, demonstraram-se artífices da discórdia, fomentadores da fofoca e da intriga, semeadores de inveja, parasitas da fraqueza dos simples, obstinados interferentes na comunidade alheia, e plenos das trevas inferiores. Tomaram sobre si o título de pastores, mas se revelaram guardiões desqualificados, adornados de admiração vazia por símbolos inertes, preguiçosos e lamuriosos, que dispersam o rebanho do Senhor: “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu rebanho” (Jr 23,1).
De seus lábios brotam palavras mansas, mas em seus corações fermenta a mais pútrida soberba; falam de amor e convivência fraterna, mas erguem muralhas de exclusão; clamam por unidade, mas espalham veneno de divisão. Suprema é a perversidade daqueles que pregam amor e justiça, mas em oculto são servos da inveja, agentes da mentira e marionetes da tirania, que escondem sua desumanidade sob véus de penitência. São mais cruéis do que os mercadores expulsos do Templo (cf. Mt 21,12-13), pois estes apenas profanaram o átrio, mas aqueles profanam a própria alma dos fiéis com sua duplicidade. Vós sois como a besta apocalíptica, imponente em suas trevas e aparências, mas fadados ao fracasso derradeiro diante do triunfo dos justos.
Por meio de nossa Autoridade Apostólica, (cf. Mt 16,19), EXCLUÍMOS da comunhão dos fiéis os mencionados transgressores, privando-os da participação nos sacramentos, separando-os do seio da Igreja, interditando-lhes qualquer honra eclesiástica, retirando-lhes toda jurisdição ou prerrogativa espiritual, até que se arrependam com lágrimas sinceras e restituam o que usurparam, reparando publicamente os escândalos causados.
Nós os APARTAMOS da Ressurreição e da Vida Eterna, condenando-os à cegueira infinita, à dor perpétua, ao choro incansável, ao lamento torturante, à agonia macabra, ao fracasso derradeiro, à lamúria martirizante, ao flagelo amaldiçoado, à perdição irrevogável, à vergonha lamentosa, ao ridículo inextinguível, ao exílio implacável, ao deserto desolador, ao horror abismal, ao ranger de dentes incessante, à angústia inexorável, ao peso esmagador da condenação, ao frio eterno do abandono divino, ao fardo insuportável da culpa não redimida, ao silêncio sepulcral da graça retirada, ao vazio descomunal da comunhão perdida, à escuridão impenetrável que jamais se desfaz.
Nós os APARTAMOS da Ressurreição e da Vida Eterna, condenando-os à cegueira infinita, à dor perpétua, ao choro incansável, ao lamento torturante, à agonia macabra, ao fracasso derradeiro, à lamúria martirizante, ao flagelo amaldiçoado, à perdição irrevogável, à vergonha lamentosa, ao ridículo inextinguível, ao exílio implacável, ao deserto desolador, ao horror abismal, ao ranger de dentes incessante, à angústia inexorável, ao peso esmagador da condenação, ao frio eterno do abandono divino, ao fardo insuportável da culpa não redimida, ao silêncio sepulcral da graça retirada, ao vazio descomunal da comunhão perdida, à escuridão impenetrável que jamais se desfaz.
Que a sua memória se torne ignomínia, e sua posteridade seja apagada do livro da vida (cf. Sl 68,29). Invocamos contra eles as palavras severas da Escritura: “Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes” (Tg 4,6). Que, pois, todo sopro de vaidade e toda soberba de coração que os animam sejam consumidos pelo hálito do Altíssimo, e seus atos de perversidade, dissuasão, hipocrisia, oposição e oportunismo sejam para seu próprio opróbrio.
Pelo poder que nos foi confiado, em nome de Deus Todo Poderoso, nós vos AMALDIÇOAMOS EM PERPETUIDADE, e a todos aqueles que se associarem convosco, ó traidores da fé, ladrões do bem comum, mentirosos, soberbos, tiranos e escandalizadores dos inocentes:
INDEX NOMINUM DAMNATORUM
Raul Gabriel Steiner
Cristiano Baptista Torquatto
Cristiano Baptista Torquatto
Odilo Pedro Scherer
Daniel Paulo Stramantino
Fernando Haddad
Carlo Ventresca
Giuseppe Maria Betori
Junior Assis Médici
Erlei Maria Forgione
Everton Andrade de Moura
Licinio Rangel
João Maria Kekeison
Darci José Nicioli
Nadson Paixão Médici
Felipe Sampaio
Vicenzo Pecci
Pablo Maxi
Pietro Premoli
Alessandro Farnese
Anthony Bridgerton
Karol Rose
Miguel Maria Dolezzio
Breno Alves
Apolônio Moresi
Laionel Costa da Silva
Thomas Hatcan Vargas
Sieger Maria Schenn
Joseph Betori
Enrico Montini Medici
Gregório D'Aniello Baldisseri
João Victor Ferraz
Carlo Chiarlo
Tiago Henrique
Pedro Lucas Viana Endlich
Enzo de Sá Soares
Newton Ribeiro
Gustavo Souza Campos
Wesley Saldanha
João Santana
Daniel Paulo Stramantino
Fernando Haddad
Carlo Ventresca
Giuseppe Maria Betori
Junior Assis Médici
Erlei Maria Forgione
Everton Andrade de Moura
Licinio Rangel
João Maria Kekeison
Darci José Nicioli
Nadson Paixão Médici
Felipe Sampaio
Vicenzo Pecci
Pablo Maxi
Pietro Premoli
Alessandro Farnese
Anthony Bridgerton
Karol Rose
Miguel Maria Dolezzio
Breno Alves
Apolônio Moresi
Laionel Costa da Silva
Thomas Hatcan Vargas
Sieger Maria Schenn
Joseph Betori
Enrico Montini Medici
Gregório D'Aniello Baldisseri
João Victor Ferraz
Carlo Chiarlo
Tiago Henrique
Pedro Lucas Viana Endlich
Enzo de Sá Soares
Newton Ribeiro
Gustavo Souza Campos
Wesley Saldanha
João Santana
Artur Fleichman Lefebvre
Ryan Firmino
Júlio Terroso
Seja a maldição do Senhor sobre vós: Que sejais malditos ao entrar e malditos ao sair. Malditos nos vossos bens, malditos nos vossos intentos. Malditos no repouso e malditos no levantar. Malditos sejam os vossos nomes, apagados da memória dos justos. Que os anjos de Deus se afastem de vós, e que os demônios sejam vossos companheiros. Que a terra não vos acolha em sua paz e que o céu permaneça fechado sobre vossas cabeças. Que vossas orações não subam aos céus, e que vossos jejuns sejam para vossa condenação. Que os santos se fechem à vossa súplica. Que vossos dias se prolonguem em humilhação e sofrimento, e vossa velhice em desonra. Que os frutos de vossas obras sejam para podridão, e que o que construirdes seja consumido por vermes e fogo. Que os vossos rebentos sejam perturbados e confundidos, e que em vossas famílias recaia a memória da vossa impiedade. Que os vossos conselhos sejam confundidos como os de Balaão, e que toda vossa astúcia seja dispersa como a poeira ao vento. Que vos sejam retiradas a paz do coração e o sono da consciência. Que mesmo em descanso sejais perseguidos por visões, terrores e pesadelos. Que os sacramentos vos sejam fechados, as portas do templo vos sejam cerradas, e que as pedras do altar rejeitem vossa presença. Que vossa memória seja para vergonha, vossa herança para confusão, e vossa sepultura para opróbrio. Que vossas mãos sequem quando se erguerem para ofensa, e que vossas línguas se tornem peso e tropeço para vós mesmos. Que os anjos que guardam os fiéis voltem os olhos de vós, e que os que assistem aos justos não vos defendam no dia da tribulação. Que os sete trovões do Apocalipse sejam como testemunhas contra vós no último dia, e que o Cordeiro vos diga: “Não vos conheço. Afastai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (cf. Mt 7,23)
Nós os expulsamos como joio seco que não serve senão para o fogo (cf. Mt 13,40), e como ramos cortados que, separados da videira, se tornam apenas lenha para a chama eterna (cf. Jo 15,6). Nós apagamos toda a sua história e seu trabalho, aniquilando seus corpos e suas almas pelo julgo do divino. A estes, nenhuma lágrima de piedade lhes será concedida, pois trocaram o amor pela intriga, a fraternidade pelo veneno da inveja, a mansidão pelo açoite da soberba. Que lhes seja infligida, pois, uma sentença irrecorrível, um decreto inexorável, um juízo inapelável, um tormento superlativo e inapagável, digno de toda a sua suprema perversidade e de sua hedionda e repugnante falsidade.
Que seus nomes sejam APAGADOS do Livro da Vida, até que o Altíssimo disponha de outra forma, e que o peso da condenação os persiga enquanto não se converterem. Que seus sonhos se tornem pesadelos perturbadores, e que estejam eternamente aprisionados neles. Que suas vontades se tornem miséria, que seus corpos apodreçam em doenças incuráveis, e que sejam rodeados todos os de pragas e infortúnios em seu levantar e seu descansar.
Porque o zelo da Casa do Senhor nos consome (cf. Jo 2,17), e porque o Sangue do Justo clama da terra, não podemos permanecer em silêncio diante da iniquidade que ameaça o rebanho confiado ao Bom Pastor. Por isso, com temor de Deus e consciência da eternidade, procedemos com esta sentença pública, em defesa da honra de Cristo e da pureza do seu Corpo, a Igreja.
Anathema Sit
Sic Semper Tyrannis
Dado e passado em Roma, sob o selo de nossa autoridade apostólica, em comunhão com a Santa Igreja, na presença de testemunhas fiéis, neste dia solene e irrevogável, para a glória de Deus, defesa da verdade, escândalo dos ímpios e salvação dos humildes.
XXI Aug. MMXXV
+ PIUS PP. III
Servo dos Servos de Deus
+ TOMÁS VON KLAPPERSCHLANGE CARD. ARAÚJO
Cardeal-Presbítero de São Lourenço em Lucina
+ JOÃO CARD. FRAZEN, OSB
Cardeal-Presbítero de Santo Agostinho no Campo Março
+ CHARLES CARD. FRAZEN
Cardeal-Presbítero de São Roberto Belarmino
+ LINDOMAR CARD. ARAÚJO, OFM
Cardeal-Presbítero de Santa Maria Imaculada de Lourdes na Via Bócea