Livreto Celebrativo - Posse do Bispo Prelado


TOMADA DE POSSE DO PRELADO
DA PRELAZIA DE NOSSA SENHORA DO CARMO

PRESIDIDO POR DOM CHARLES FRAZEN
CATEDRAL NOSSA SENHORA DO CARMO - ROMA


A tomada de posse um novo Bispo seja realizada em um dia festivo, ou em um dia onde seja possível o maior número do clérigos presentes.

Convém que todo o clero diocesano concelebre a posse de seu novo pastor.

1. O Bispo é recebido à porta da Igreja Catedral pela primeira dignidade do reitor da mesma igreja, revestido de corais. Este apresenta-lhe o Crucifixo a beijar, e a seguir o aspersório da água benta, com o qual Bispo se asperge a si mesmo e aos presentes. Depois, convém seja conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que adora, de joelhos, por alguns momentos. Em seguida, dirige-se para a sacristia, onde o mesmo Bispo, presbíteros concelebrantes, diáconos e restantes ministros se paramentam para Missa, que será celebrada segundo o rito estacional.

RITOS INICIAIS

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO DE ENTRADA

UM GRANDE SINAL APARECEU NO CÉU:
UMA MULHER VESTIDA DE SOL,
A LUA DEBAIXO DOS PÉS,
E SOBRE A CABEÇA UMA COROA DE DOZE ESTRELAS. (2x)

1. CANTAI AO SENHOR DEUS UM CANTO NOVO,
PORQUE ELE FEZ PRODÍGIOS!
SUA MÃO E O SEU BRAÇO FORTE E SANTO
ALCANÇARAM-LHE A VITÓRIA.

2. O SENHOR FEZ CONHECER A SALVAÇÃO,
E AS NAÇÕES SUA JUSTIÇA;
RECORDOU O SEU AMOR SEMPRE FIEL

PELA CASA DE ISRAEL.

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o povo.
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.

Pres: O Senhor Jesus que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama à conversão. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.

Pres: Senhor, nossa paz, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, nossa Páscoa, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, nossa vida, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

Ass: Amém.

RITO DE TOMADA DE POSSE

3. Terminada a saudação inicial, todos se sentam. O Vigário Geral, lê ao povo as referidas Letras Apostólicas.

Bula Pontifícia
VIVIT DOMINUS DEUS ISRAEL
pela qual se funda a Prelazia pessoal de Nossa Senhora do Monte do Carmo e nomeia bispo-prelado para esta

AD PERPETUAM REI MEMORIAM

A todos os que estas letras apostólicas lerem,
saudações e bençãos no Senhor.

"Vive o Senhor Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra." (I Reis 17,1) Tão grande deve ser o testemunho dos homens e mulheres, filhos e filhas de Deus, da existência de um Deus uno e trino, que por todo o seu amor e misericordiosa vontade, salva seu povo das ciladas do demônio e de falsos deuses. Este testemunho deve ecoar das vozes de todos os homens e de todas as mulheres, para que seja do conhecimento de todos os filhos de Deus o projeto da salvação da humanidade. Desta forma procedeu o profeta Elias, padroeiro dos carmelitas, que em seu ministério profético deu seu testemunho e livrou o povo das diretrizes errôneas do Baal, cultivando com propriedade o verdadeiro Deus entre seus eremitas no Monte Carmelo.

Do alto da cátedra primacial do Apóstolo Pedro, usando de nossa pastorialidade apostólica, voltamos nossos olhares para o território submetido à jurisdição da Sé de Roma, a qual foi vista, por parte dos irmãos cardeais e demais conselheiros em suas sacrossantas congregações, a extrema dificuldade no desenvolvimento das atividades pastorais na Diocese de Roma, em especial as vocações sacerdotais diocesanas e religiosas neste amado território, do qual sou bispo diocesano, o que nos causa preocupação e busca incessante para a solução desta problemática pastoral crônica que perdura na circunscrição romana.

Aprouve a Deus retornar à comunhão da sua Santa Igreja pastores comprometidos com seu dever apostólico e ânsia de sair em missão para anunciar este Deus de Israel que vive entre nós, seus filhos eleitos, tornou-se ainda mais clara a solução para este tumor pastoral que se fez crescente no território romano. Após diligente análise desta Sé Apostólica sobre a situação desta terra e os pastores em excesso que se encontram em atividade e dispostos ao trabalho em prol do povo de Deus e de sua Santa Igreja, foi chegada à conclusão da necessidade de uma extensão pastoral prelatícia para o desenvolvimento e resolução dos anseios expostos pela Santa Sé, por meio de suas congregações e comissões especiais.

Sendo assim, findados os processos conclusivos canônicos e ouvidos os pareceres das congregações adjacentes competentes, vemos por bem fundar novamente e eregir a Prelazia pessoal de Nossa Senhora do Monte do Carmo, tendo como território de atividade aquele que cabe à jurisdição da Diocese de Roma. Estabelecemos ainda que a Catedral de Nossa Senhora do Carmo, antiga sede da Prelazia, retorne às atividades normais, funcionando como Catedral prelatícia sede da Prelazia de Nossa Senhora do Monte do Carmo, onde deve se instalar a cátedra do bispo-prelado. Concebemos os devidos direitos à igreja constituída bem como ao seu antístite a quem assumirá os encargos do oficio episcopal.

Faz-se, ainda, necessário pontuar a oposição entre a fundação de uma diocese particular e de uma prelazia. Optou-se pela fundação de uma prelazia neste território romano, visto a necessidade da área e da Igreja em geral no acolhimento das vocações sacerdotais e religiosas na Cidade Eterna. Por isto, ordenamos e impomos a obrigação que em nova circunscrição se constitua um seminário que acolha vocações para esplendor das cerimônias da Madre Igreja e sirva de ajuda ao Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, sendo a esperança de toda a igreja.

Somado a isto, analisando os idôneos pastores que pela graça santificante de Deus encontram-se disponíveis para o exercício ministerial de bispo-prelado da Prelazia do Carmo, vimos os dotes necessários para tal encargo em nosso irmão e venerável Cardeal, Dom João Frazen, titular de Santo Agostinho. O diletíssimo e agora bispo-prelado eleito da Prelazia de Nossa Senhora do Monte do Carmo deve tomar posse canônica da cátedra prelatícia por qualquer bispo residente no território romano.

Sem mais a acrescentar, despeço-me, rogando à Maria Santíssima, a Senhora do Monte Carmelo, a sua intercessão em mais esta obra que o Senhor nos permite realizar em seu santíssimo nome e sobre o ministério do Eminentíssimo Cardeal João Frazen, e que nesta prelazia sejam atraídas muitas almas para a salvação eterna no seio da Igreja.

Dado em Roma, junto a São Pedro, no dia 03 de agosto do ano da graça do Senhor de 2020, primeiro de nosso pontificado.

+ IOANNES PAULUS Pp. VII
Pontifex et Papam

Todos respondem:
Ass: Graças a Deus.

O que preside, então, entrega ao Bispo Diocesano o Báculo, dizendo:
Pres: Tendo sido apresentadas e lidas as Letras Apostólicas, recebe agora o Báculo Pastoral, e toma consciência como Pastor desta porção do povo de Deus.

Tendo portado o Báculo, estando de mitra, assenta-se na Cátedra.

Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero arquidiocesano, e alguns fiéis, aproximam-se do seu bispo, para lhe manifestarem obediência e respeito.

CANTO

SOU BOM PASTOR OVELHAS GUARDAREI
NÃO TENHO OUTRO OFICIO NEM TEREI
TODA VIDA EU TIVER EU LHES DAREI

1. MAUS PASTORES, NUM DIA DE SOMBRA
NÃO CUIDARAM E O REBANHO SE PERDEU
VOU SAIR PELO CAMPO REUNIR O QUE É MEU
CONDUZIR E SALVAR

2. VERDES PRADOS E BELAS MONTANHAS
HÃO DE VER O PASTOR, REBANHO ATRÁS
JUNTO A MIM, AS OVELHAS TERÃO MUITA PAZ
PODERÃO DESCANSAR

Por fim, o Chanceler lê a Ata de Posse.
Chanceler: Aos dezesseis dias do mês de agosto do Ano de dois mil e vinte às 20 horas, na catedral de Nossa Senhora do Carmo Sé Arquidiocesana, na presença do  Revmo. Sr. Charles Frazen, prelado emérito, dos demais senhores arcebispos e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como prelado da Prelazia Nossa Senhora do Carmo de o Exmo. e Revmo. Sr. João Card. Frazen. No início da cerimônia, após a apresentação do novo prelado, feita por Dom Charles Frazen, este pediu que desse conhecimento a todos os presentes da nomeação canônica de Dom João como bispo prelado, lendo as Letras Apostólicas de nomeação, emanadas do Vaticano. Após a leitura do documento, Dom Charles entregou o báculo pastoral e a cátedra a Dom João, dando posse ao novo prelado, que presidiu à Solene Concelebração Eucarística. Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, Ir. Suzana S. Battaglia, testemunha de tal posse, bem como por Dom João Card. Frazen, e ainda por todos os demais senhores arcebispos e bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.
Roma, 24 de agosto de do ano de 2020, ano da graça do Senhor.


Depois, omitidos o ato penitencial, e conforme os casos, o Bispo depõe a mitra, levanta-se, e canta-se: Glória a Deus nas alturas, seguindo as rubricas.

HINO DE LOUVOR

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,
E PAZ NA TERRA A TODOS POR ELE AMADOS!

1. SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO,
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS, NÓS VOS ADORAMOS,
NÓS VOS GLORIFICAMOS, NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA!

2. SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS!
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS!

3. SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS O SENHOR, SÓ VÓS O ALTÍSSIMO,
JESUS CRISTO, COM O ESPÍRITO SANTO,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI, NA GLÓRIA DE DEUS PAI!
AMÉM, AMÉM, AMÉM, AMÉM! AMÉM!


6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração conforme abaixo em Oração da Coleta.
Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu em corpo e alma a Imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA
(Ap 11,19a;12,1.3-6a.10ab)

Apareceu no céu um grande sinal.

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura do Livro do Apocalipse de São João.
Abriu-se o Templo de Deus que está no céu e apareceu no Templo a Arca da Aliança. Então apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete coroas. Com a cauda, varria a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que nascesse. E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. A Mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar. Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”.
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 44(45),10bc.11.12ab.16 (R. 10b)

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

Salmista:  À VOSSA DIREITA SE ENCONTRA A RAINHA, COM VESTE ESPLENDENTE DE OURO DE OFIR.
Ass: À VOSSA DIREITA SE ENCONTRA A RAINHA, COM VESTE ESPLENDENTE DE OURO DE OFIR.

Salmista:  AS FILHAS DE REIS VÊM AO VOSSO ENCONTRO, E À VOSSA DIREITA SE ENCONTRA A RAINHA COM VESTE ESPLENDENTE DE OURO DE OFIR.

Salmista:  ESCUTAI, MINHA FILHA, OLHAI, OUVI ISTO: “ESQUECEI VOSSO POVO E A CASA PATERNA! QUE O REI SE ENCANTE COM VOSSA BELEZA! PRESTAI-LHE HOMENAGEM: É VOSSO SENHOR!

Salmista:  ENTRE CANTOS DE FESTA E COM GRANDE ALEGRIA, INGRESSAM, ENTÃO, NO PALÁCIO REAL”.

SEGUNDA LEITURA
1Cor 15,20-27a

Entregará a realeza a Deus-Pai,
para que Deus seja tudo em todos.

9. Se houver segunda leitura, o leitor fará do ambão, como acima.

Leitor: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos.  Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai, depois de destruir todo principado e todo poder e força. Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Com efeito, “Deus pôs tudo debaixo de seus pés”. 
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
MARIA É ELEVADA AO CÉU, ALEGRAM-SE OS COROS DOS ANJOS.

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Lc 1,39-56)

Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha visitar-me?

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:

Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ

15. Terminada a homilia, seja feita, quando prescrita, a profissão de fé.

Pres: Professemos a nossa fé.
Ass: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai.  Por ele todas as coisas foram feitas.  E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus:
(Todos se inclinam às palavras seguintes até "e se fez homem".)
e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.  Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.  Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

16. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.

Pres: Caríssimos irmãos e irmãs: neste dia em que toda a Igreja se alegra com o triunfo de Maria, chegue até Deus, por intercessão da Virgem cheia de graça, a nossa oração, e digamos, com alegria:
Ass: Mãe de Jesus Cristo, rogai por nós.

1. Pela Igreja que nos fez renascer em Cristo, para que tenha a alegria de gerar sempre novos filhos e de os ver alcançar o reino eterno, oremos, por intercessão da Virgem Maria.

2. Pelos discípulos de Jesus Cristo, para que sejam fiéis à palavra do Evangelho e desejem, com ardor, alcançar os bens do Céu, oremos, por intercessão da Virgem Maria.

3. Pelos que sofrem humilhações e passam fome, para que o Senhor os encha de bens, os conforte e lhes dê o desejo da santidade, oremos, por intercessão da Virgem Maria.

4. Por todas as mães, pelos doentes e os sem abrigo, para que encontrem em Cristo a sua esperança e em Maria Santíssima a sua advogada, oremos, por intercessão da Virgem Maria.

5. Pelo nosso Bispo Prelado Dom João Frazen, para que a exemplo de Maria, que foi ao encontro de Isabel, possa sempre ir ao encontro daqueles que necessitarem da sua solicitude pastoral e servi-los com generosidade, oremos, por intercessão da Virgem Maria.

Pres: Senhor, nosso Deus, dai à Igreja a graça de imitar a Rainha do Céu, que deu ao mundo o vosso Filho, e de entrar um dia na glória onde ela já se encontra, ornada do ouro mais fino. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.

CANTO DE OFERTÓRIO

1. O NOSSO DEUS TE CHAMOU BENDITA
ENTRE AS MULHERES DA TERRA,
POIS VIVESTE TEU SIM:
ÉS EXEMPLO DE AMOR QUE NÃO SE ENCERRA.

É A PÁSCOA DE MARIA,
NESTA FESTA DE SUA ASSUNÇÃO!
E NÓS CREMOS NA VITÓRIA
DO AMOR E DA RESSURREIÇÃO!
AVE MARIA, AVE MARIA!

2. FOSTE SERVA INCANSÁVEL DE DEUS
E ELE FEZ GRANDEZAS EM TI,
POIS SEGUISTE JESUS
DOS PRIMEIROS PASSOS À MORTE NA CRUZ.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

20. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

22. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Suba até vós, ó Deus, o nosso sacrifício, e, pela intercessão da Vhirgem Maria, elevada ao céu, acendei em nossos corações o desejo de chegar até vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
A glória de Maria

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

Pres: Na verdade é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Hoje, a Virgem Maria, Mãe de Deus, foi elevada à glória do céu. Aurora e esplendor da Igreja triunfante, ela é consolo e esperança para o vosso povo ainda em caminho, pois perseverantes da corrupção da morte aquela que gerou, de modo inefável, vosso próprio Filho feito homem, autor de toda a vida. Enquanto esperamos a glória eterna, com os anjos e com os antos, vos aclamamos jubilosos, cantando (dizendo) a uma só voz:

CANTO

SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!

BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, HOSANA, HOSANA, HOSANA!
HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS! (2x)

Ou para recitação:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.

110.Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.
113. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, mãe de Deus, são José, seu esposo,  os vossos apóstolos e mártires, Santa Clara, São Francisco e de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa João Paulo VII, o nosso bispo emérito João Paulo VI, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes. Fortalecei em seu santo propósito estas vossas filhas que procuram seguir o vosso Cristo, pelo testemunho de vida evangélica e de amor fraterno. 

*Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.

2C: Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:

O sacerdote abre os braços e prossegue cantando com o povo:

PAI NOSSO 

PATER NOSTER, QUI ES IN CAELIS:
SANCTIFICETUR NOMEN TUUM;
ADVENIAT REGNUM TUUM;
FIAT VOLUNTAS TUA, SICUT IN CAELO, ET IN TERRA.
PANEM NOSTRUM COTIDIANUM DA NOBIS HODIE;
ET DIMITTE NOBIS DEBITA NOSTRA,
SICUT ET NOS DIMITTIMUS DEBITORIBUS NOSTRIS:
ET NE NOS INDUCAS IN TENTATIONEM;
SED LIBERA NOS A MALO.

Ou para recitação:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.

O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

CANTO

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS. PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS. PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ. A VOSSA PAZ.

Ou, para recitação:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.

Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Consome o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.

O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO DA COMUNHÃO

O SENHOR FEZ EM MIM MARAVILHAS,
E SANTO É O SEU NOME, E SANTO É O SEU NOME!
MAGNIFICAT! MAGNIFICAT!

1. GLORIFICA MINHA ALMA AO SENHOR,
DE ALEGRIA EU EXULTO EM DEUS,
POIS SOBRE MIM QUIS DERRAMAR SEU AMOR:
CANTO OS LOUVORES SEUS!

2. DE SUA SERVA ELE VIU A POBREZA,
E CHAMADA SEREI DE BENDITA,
FELIZ EU SOU, AMADA PELO SENHOR,
MEU DEUS E MEU SALVADOR.

3. SEU AMOR PARA SEMPRE SE ESTENDE
SOBRE TODOS AQUELES QUE O TEMEM;
É COMPAIXÃO, MISERICÓRDIA SEM FIM,
PARA COM O POVO SEU!

4. MANIFESTA O PODER DO SEU BRAÇO,
ORGULHOSOS, SOBERBOS, DISPERSA,
DERRUBA OS MAUS, O HUMILDE ELEVA AOS CÉUS:
SENHOR DA HISTÓRIA É DEUS!

5. DEUS SACIA DE BENS OS FAMINTOS,
MAS DESPEDE OS RICOS SEM NADA;
DE CORAÇÃO ACOLHE O SEU SERVIDOR,
FIEL AO SEU GRANDE AMOR!

6. GLÓRIA AO DEUS DOS PEQUENOS E POBRES,
QUE CONFIAM A ELE SUA VIDA,
POIS CUMPRIRÁ SUA PROMESSA DE PAZ,
POR TODAS AS GERAÇÕES!

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Ó Deus, que nos alimentastes com o sacramento da salvação, concedei-nos, pela intercessão da Virgem Maria elevada ao céu, chegar à glória da ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

RITOS FINAIS

141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

E estendendo os braços diz:
Pres: Bendito seja o nome do Senhor.
Ass: Agora e para sempre.

Pres: A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass: Que fez o céu e a terra.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém!

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác ou Pres: Em nome do Senhor, ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.

144. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

CANTO FINAL - SAUDAÇÃO MARIANA

NOSSA SENHORA DO CARMO, MÃE DE JESUS NOSSA MÃE
ABENÇOAI OS TEUS FILHOS, QUE A TI RECORREM COM FÉ
SOMOS POR TI PROTEGIDOS, EM TUAS MÃOS MATERNAIS
É POR TEU ESCAPULÁRIO, QUE POR AMOR TU NOS DÁS (BIS)

SOMOS TEU POVO, Ó MARIA, CHEIO DE VIDA E AMOR
POR TEU EXEMPLO NÓS SOMOS DISCÍPULOS DO SENHOR
PEREGRINAMOS CONTIGO, ATÉ CHEGARMOS AO CÉU
NOSSA SENHORA DO CARMO, TU ÉS O NOSSO TROFÉU (BIS)

DOCE SENHORA DO CARMO, DE TI NOS APROXIMAMOS
O NOSSO AMOR FILIAL, HOJE A TI CONSAGRAMOS
FAZE DE NÓS TEUS DEVOTOS, FILHOS AMADOS DE DEUS
E EM TEUS BRAÇOS, Ó MÃE, NÓS CHEGAREMOS AOS CÉUS! (BIS)