Em Nome da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Em comunhão com o colégio pastoral, os bispos e presbíteros, sucessores da missão apostólica deixada por Nosso Senhor Jesus Cristo no ato de seu Sacrifício Salvífico e Ressurreição, quis inspirar-nos por meio de seu Divino Espírito ao discernimento espiritual sobre a Verdade e a situação eclesiástica vivida pela Igreja Católica do Habbo no momento presente.
Diante de um notório afastamento da missão pastoral iniciada por nosso fundador, o Papa Gregório XVII, a Cúria Romana e seus dicastérios tem sido constantemente criticados por impurezas e desvios de suas funções pastorais, repetindo hipocrisias, escárnios e vaidades. Encontram-se evidentemente aparelhados e em crescente decadência ao longo dos últimos anos, contaminados pela soberba, pelo orgulho, pela inadimplência e pela corrupção.
Nós, reunidos sob a autoridade da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica, guiados pelo zelo da justiça e pela luz da Verdade evangélica, firmamos nesta hora grave e irrevogável este solene pronunciamento contra aqueles que, tendo sido agraciados pela luz da fé e pelo vínculo da comunhão eclesial, se afastaram ignominiosamente do caminho da justiça, traindo o Senhor com seus atos hediondos.
Com profundo pesar, mas com autoridade infalível que recebemos de Cristo por meio de sua Igreja, somos lembrados a exortar aqueles irmãos que, marcados pelo signo incorruptível da fé, notam e disseminam escândalos e abusos de autoritarismo, domínio, potestade, corrupção, hipocrisia e desvio: “Ai do mundo por causa dos escândalos! É inevitável que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!” (Mt 18,7)
Por meio desta carta, e com o coração contrito por tamanha necessidade, declaramos EXCOMUNGADOS, separados do corpo místico de Cristo, e entregues ao juízo irrevogável do Céu, aqueles cujos nomes, atos e intenções foram julgados pela reta razão, pela tradição da Igreja e por nossa autoridade Apostólica, como sendo reprováveis, ímpios, ignóbeis e diabólicos, causadores de divisão, escândalo, crueldade e notável ausência de zelo pastoral.
Estes homens, outrora tendo professado atenção pela missão apostólica, agora, cujos corações se endureceram pelo veneno da soberba e da ganância, corromperam os dons que de Deus haviam recebido, violando a justiça social, recusando-se a reparar os danos causados, perseguindo os inocentes, e mergulhando-se em atos de corrupção gravíssima, inadimplência dolosa, e mentiras persistentes. Como está escrito: “Se teu irmão pecar, vai corrigi-lo em particular [...] Se ele não te ouvir, dize-o à Igreja. E, se nem à Igreja ele ouvir, seja para ti como um pagão ou um publicano.” (Mt 18,15-17)
Profanaram a caridade com a língua maldizente, fomentando dissensões entre os justos, distorcendo palavras, minando reputações e semeando confusão entre os membros do Corpo de Cristo. São semelhantes àqueles de quem o Senhor disse: “Vós sois como sepulcros calados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão.” (Mt 23,27)
Rejeitaram a humildade evangélica e abraçaram a tirania do orgulho, buscando não servir, mas dominar, não guiar com amor, mas esmagar com prepotência. Assim procedendo, tornaram-se lobos em meio às ovelhas, e escândalo para os pequenos. Outrossim pecaram pela ação ou pela inação, e por isso demonstraram conivência com o pecado, tendo escandalizado a Igreja de Deus por sua ausência de caridade pastoral. Por isso, diz o Senhor: “Vós sabeis que os chefes das nações as dominam e os grandes as tiranizam. Entre vós não deverá ser assim; quem quiser tornar-se grande entre vós, seja aquele que vos serve.” (Mt 20,25-26)
A estes, e a todos os que de má vontade se associaram, declaramos ANÁTEMA com Autoridade Apostólica, segundo o mandamento de São Paulo: “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro Evangelho; o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o Evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro Evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” (Gl 1,8-9)
E assim, com o poder das chaves que Cristo conferiu à sua Igreja (cf. Mt 16,19), EXCLUÍMOS da comunhão dos fiéis os mencionados transgressores, privando-os da participação nos sacramentos, interditando-lhes qualquer honra eclesiástica, retirando-lhes toda jurisdição ou prerrogativa espiritual, até que se arrependam com lágrimas sinceras e restituam o que usurparam, reparando publicamente os escândalos causados.
Pelo poder que nos foi confiado, nós vos AMALDIÇOAMOS EM PERPETUIDADE, e a todos aqueles que se associarem convosco, ó traidores da fé, ladrões do bem comum, mentirosos, soberbos, tiranos e escandalizadores dos inocentes:
INDEX NOMINUM DAMNATORUM
Fernando Haddad
Daniel Paulo Stramantino
Joseph Ravassi Médici
Jorge Snaif Médici
Vito Alberti Lavezzo
Raul Gabriel Steiner
Cristiano Baptista Torquatto
Erlei Maria Forgione
Júnior Assis Médici
Everton Andrade de Moura
Felipe Sampaio
Seja a maldição do Senhor sobre vós: Que sejais malditos ao entrar e malditos ao sair. Malditos nos vossos bens, malditos nos vossos intentos. Malditos no repouso e malditos no levantar. Malditos sejam os vossos nomes, apagados da memória dos justos. Que os anjos de Deus se afastem de vós, e que os demônios sejam vossos companheiros. Que a terra não vos acolha em sua paz e que o céu permaneça fechado sobre vossas cabeças. Que vossas orações não subam aos céus, e que vossos jejuns sejam para vossa condenação. Que os santos se fechem à vossa súplica. Que vossos dias se prolonguem em humilhação e sofrimento, e vossa velhice em desonra. Que os frutos de vossas obras sejam para podridão, e que o que construirdes seja consumido por vermes e fogo. Que os vossos rebentos sejam perturbados e confundidos, e que em vossas famílias recaia a memória da vossa impiedade. Que os vossos conselhos sejam confundidos como os de Balaão, e que toda vossa astúcia seja dispersa como a poeira ao vento. Que vos sejam retiradas a paz do coração e o sono da consciência. Que mesmo em descanso sejais perseguidos por visões, terrores e pesadelos. Que os sacramentos vos sejam fechados, as portas do templo vos sejam cerradas, e que as pedras do altar rejeitem vossa presença. Que vossa memória seja para vergonha, vossa herança para confusão, e vossa sepultura para opróbrio. Que vossas mãos sequem quando se erguerem para ofensa, e que vossas línguas se tornem peso e tropeço para vós mesmos. Que os anjos que guardam os fiéis voltem os olhos de vós, e que os que assistem aos justos não vos defendam no dia da tribulação. Que os sete trovões do Apocalipse sejam como testemunhas contra vós no último dia, e que o Cordeiro vos diga: “Não vos conheço. Afastai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (cf. Mt 7,23)
Se persistirem obstinados em sua soberba e recusarem a penitência, entregamo-los, com coração ferido, ao poder das trevas e ao juízo divino, invocando sobre eles a justa maldição da eternidade, segundo o que diz o Senhor: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” (Mt 25,41)
Que seus nomes sejam APAGADOS do Livro da Vida, até que o Altíssimo disponha de outra forma, e que o peso da condenação os persiga enquanto não se converterem. Não nos alegramos com sua ruína, mas exortamos à conversão enquanto ainda há tempo: “Que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua alma?” (Mc 8,36)
Porque o zelo da Casa do Senhor nos consome (cf. Jo 2,17), e porque o Sangue do Justo clama da terra, não podemos permanecer em silêncio diante da iniquidade que ameaça o rebanho confiado ao Bom Pastor. Por isso, com temor de Deus e consciência da eternidade, procedemos com esta sentença pública, em defesa da honra de Cristo e da pureza do seu Corpo, a Igreja.
Anathema Sit
Sic Semper Tyrannis
Dado e passado em Roma, sob o selo de nossa autoridade apostólica, em comunhão com a Santa Igreja, na presença de testemunhas fiéis, neste dia solene e irrevogável, para a glória de Deus, defesa da verdade, escândalo dos ímpios e salvação dos humildes.
XII Jun. MMXXV
+ JOÃO CARD. FRAZEN, OSB
Cardeal-Presbítero de Santo Agostinho no Campo Março
+ CHARLES CARD. FRAZEN
Cardeal-Presbítero de São Roberto Belarmino
+ JAIME CARD. ROSE
Cardeal-Presbítero de
Pe. Emanuel Souza, OSB
Fr. Javé Ferreira, OFM
Dra. Sara Frazen
Dra. Mila Frazen
Ir. Mithya Vênus, MESC
Alfred Frazen